O que é a Síndrome do Pânico
Atualizado: 3 de jun. de 2019
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade. Pessoas que sofrem deste mal, não conseguem controlar seus pensamentos negativos que surgem inesperadamente em cadeia. O principal causador dessas crises é o medo de que estes mesmos pensamentos retornem.
Todo individuo possui pensamentos automáticos. Manifestam-se muitas vezes sem controle e é aí que se inicia a questão que precisa ser melhorada. Esses pensamentos não controlados surgem à mente com intensidade, em cadeia. Sempre aparecem com a finalidade de que algo de ruim vai sempre acontecer. E nessa hora, uma nova crise sempre poderá aparecer.
Dessa forma a pessoa que está sofrendo, acaba prejudicando seu dia a dia. Acaba se fechando para eventos sociais. Sua rotina já não é mais a mesma. Seu trabalho já não rende mais como antes, muitas vezes a pessoa não se permite mais a sair de casa sozinha. Ela acaba "fechando as portas para o mundo”. Sua ansiedade é tão grande que ela tem muito medo de perder o controle de seu corpo. Tem a crença de que vai morrer a qualquer instante.
Sintomas de Síndrome do Pânico:
Medo de perder o controle
Sensação de perigo iminente
Medo da morte ou de uma tragédia iminente
Sensação de estar fora da realidade
Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
Sudorese
Tremores
Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
Calafrios
Ondas de calor
Náusea
Dores abdominais
Dores no peito e desconforto
Dor de cabeça
Tontura
Desmaio
Sensação de estar com a garganta fechando
Dificuldade para engolir
Possíveis causas da Síndrome do pânico
Perda de um ente querido
Genética
Mudanças radicais do dia a dia
Trauma ocorrido na infância
Acidente, assalto...etc...
Como podemos melhorar ??
A terapia é um dos aliados nessa questão. Precisamos também modificar nossos pensamentos. Estou falando daquele pensamento disfuncional que desencadeia os próximos pensamentos ansiosos e que podem ser evitados.
Devemos buscar uma transformação naquilo que poderá surgir:
“E SE... eu tiver......" como se o sintoma físico fosse muito maior que o que é de verdade. Transformar o sintoma como se ele pudesse existir, e caso ele apareça o indivíduo vai respeitar o limite do seu corpo e saber que daqui a pouco vai estar bem de novo. Vai respirar fundo, vai lembrar que vai passar e as crises aos poucos irão diminuir. O individuo precisa trabalhar sua mente para que as crises percam o seu grande significado aos poucos.
Devemos evitar e distrair nossa mente com outros tipos de pensamentos através de um registro feito por cada um:
Fazer um registro escrito de pensamentos positivos;
Ler cartões de enfrentamento;
Telefonar para um amigo ou parente no momento da crise;
Sair para caminhar ou correr, ... Distrair o foco...
“TOLERAR A ANSIEDADE. É UM SENTIMENTO MUITAS VEZES INSUPORTÁVEL. MAS PRECISAMOS ELIMINAR ESSA AMEAÇA À MINHA VIDA. E ELA VAI DIMINUIR QUANDO EU DESVIAR A ATENÇÃO PARA OUTRA COISA”.
Psicóloga Christina de B. A Fulford - (CRP 71561)
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Fonte da imagens:
MANFRO, Gisele Gus et al . Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de pânico. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 30, supl. 2, Oct. 2008.
http://panicoterapia.com.br/artigos/absolutamente-tudo-sobre-sindrome-do-panico-e-como-enfrenta-la/
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